Só que tinha um problema, o peru era desconfiado demais e não aproveitava as coisas como deveria.Um dia, uma raposa viajante, dessas que invadem o galinheiro das fazendas, avistou as aves no puleiro.Ela se aproximou sorrateiramente e começou a lember os beiços de satisfação. Seus olhos brilhavam, enquanto ela arreganhava a boca mostrando os dente afiados. A sua cara ficou assustadora.
O galo nem deu bola.Sabia que a raposa não podia subir na árvore e logo logo o dono da fazenda ia passar por ali, como fazia, e iria colocar a raposa ladra pra correr. Firmou-se bem, como era seu costume e aproveitou para tiara uma soneca.
Mas o peru, muito desconfiado, ficou vigiando, não tirava os olhos da raposa, seguindo seu movimento o tempo todo. A raposa ficou circulando ao redor da árvore tentando encontrar uma maneira de pegá-lo, com isso, sem perceber, o peru de olhos arregalados deu tantas voltas em torno de si mesmo que ficou tonto e caiu do galho. A rapose que não passava de um filhote, teve o banquete que não merecia.
Quando o galo acordou com o barulho da tragédia pensou:"Pobre do meu amigo peru, de tão desconfiado que era, acabou cavando a própria sepultura."
Há uma lição nesta fábula.Te,m gente que desconfia de tudo e todos, vive com medo e acaba causando a própria desgraça.
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